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NR-1: Sua Empresa Está Realmente Protegida? O Risco Que Ninguém Te Contou e Como Evitá-lo.

  • Foto do escritor: sarsurrodriguesadv
    sarsurrodriguesadv
  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura

Você já ouviu falar da NR-1? Pois anote aí: essa sigla vai impactar diretamente a rotina de todas as empresas brasileiras nos próximos meses.

 

O ano de 2025 é o ano da virada. O que antes era tratado como mera formalidade técnica, agora ganha peso de obrigatoriedade legal, com multas severas para quem ignorar. A nova NR-1 determina que todas as empresas, de qualquer porte ou segmento, tenham um sistema de prevenção de riscos ocupacionais estruturado e multidisciplinar.

 

E a pergunta que não quer calar: sua empresa está preparada?

 

A partir de maio de 2026, entra em vigor a fiscalização com punições reais. Isso significa que, se a documentação não estiver corretamente arquivada, assinada por profissionais habilitados e com ações efetivas implantadas, sua empresa estará vulnerável no aspecto financeira e juridicamente.

 

 Não é exagero dizer: ignorar a NR-1 será um risco empresarial com alto custo.

 

Mas afinal, o que mudou na prática?

 

A grande virada está na exigência de uma equipe mínima de três profissionais capacitados, que atuem de forma integrada:

            •          Um advogado especializado em Direito do Trabalho e Compliance, que vai proteger a empresa das autuações, ajustar os processos internos e garantir segurança jurídica em todas as etapas;

            •          Um psicólogo do trabalho, que assumirá a frente da gestão dos riscos psicossociais, hoje uma das maiores causas de afastamentos, adoecimento mental e passivos judiciais;

            •          Um perito ergonômico, que fará o levantamento técnico dos ambientes e das funções, identificando e prevenindo riscos físicos e operacionais.

 

É o fim da gestão de riscos improvisada. É o início da cultura de prevenção inteligente.

 

E tem mais: a fiscalização já começou. Em vários setores, auditores estão visitando empresas mesmo sem denúncias, apenas para verificar o cumprimento das normas. Quem não tiver PGR, plano de ação, relatórios, avaliações e evidências práticas corre sérios riscos e não só de multa, mas de autuação trabalhista e danos à imagem da empresa.

 

 A negligência custa caro. A prevenção é investimento.

 

Muitos empresários ainda tratam a NR-1 como algo secundário. Mas quem enxerga o jogo como ele realmente é, já começou a montar sua equipe, organizar documentos e implementar boas práticas. Porque sabe que, em 2026, quem não estiver preparado, vai pagar a conta e com juros.

 

Se posso te dar um conselho como advogada, empresária e especialista em compliance trabalhista, é este: não espere virar o ano para correr atrás do prejuízo. Antecipe-se. Proteja o que você construiu.

 

E você? Sua empresa já tem o trio estratégico que garante sua segurança?

Psicólogo. Advogado. Perito.

Em 2025, eles deixarão de ser opcionais. E passarão a ser a linha que separa o risco da segurança jurídica.

 

 

 

Lauana Sarsur Rodrigues é advogada trabalhista e empresarial, CEO da Sarsur Rodrigues Advocacia. Atua há mais de 15 anos com foco em compliance, treinamentos corporativos e assessoria jurídica para empresas. Especialista em prevenção de passivos trabalhistas e implementação das normas regulamentadoras nas organizações.

 
 
 

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